Illustration credit: Vecteezy

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

La Mariée Modas e Pesca - Equipamentos e Customização de Varas na nossa nova parceira

Olá, amigos e leitores!
Hoje vamos apresentar a vocês nossa nova parceira, a loja La Mariée Moda e Pesca!

Localizada na Avenida Amazonas, número 145, em Passos - MG, é uma excelente opção para a compra de materiais de pesca e também roupas e calçados em geral. Administrada pela Maria e pelo amigo Kleber, conta com uma variada gama de produtos e preços bem acessíveis.

Possui boa diversidade de acessórios para camping, náutica e pesca, das marcas mais renomadas do mercado. Vale ressaltar a qualidade do atendimento ao consumidor, que realmente se sente em casa. 

Claro que não poderiam faltar os equipamentos de pesca, como varas, molinetes e carretilhas, anzóis, boias, linhas e acessórios em geral. 




Realiza também encomendas de produtos de marcas como Marine Sports, Saint Plus e Maruri, e aceita cartões Visa e MasterCard como formas de pagamento. 

 Um dos pontos fortes que merecem destaque é o trabalho de produção, personalização e customização de varas de pesca realizado pelo Kleber. Além da montagem de equipamentos telescópicos para a pesca ultralight, ele também personaliza varas de acordo com a vontade do pescador, de forma minuciosa, detalhista, caprichada e com um custo/benefício surpreendente. Inclusive, todos os nossos equipamentos para a pesca pesada de peixes de couro foram montados por ele, e foram testados e aprovados com grandes pirararas e piraíbas.




Aos interessados pelo trabalho, o telefone para contato é +55 35 3522 3118. Há também o email: lamarieemodasepesca@uol.com.br e o contato por WhatsApp: +55 35 9 9702 4801.
Utilizamos as varas customizadas ou personalizadas pelo Kleber em todas as nossas pescarias, submetendo-as às mais diversas brigas e condições, e elas estão em perfeito estado para confirmar a excelente qualidade do serviço. Como clientes, parceiros e amigos, recomendamos o trabalho do Kleber sem dúvida alguma. 

Por Pedro Daher e Hilton Daher

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Pesqueiro Taberna do Peixe - Pesca Esportiva nas serras mineiras

Olá, amigos e leitores!
Há algumas semanas, eu (Pedro) e meu pai (Hilton) tiramos o dia para fazermos uma viagem de motocicleta na região da Serra da Babilônia, em São João Batista do Glória - MG. Nosso objetivo principal era conhecer as famosas trilhas da região, mas acabamos também pescando em um novo pesqueiro que descobrimos - e aonde retornamos posteriormente. Confiram como foi essa aventura! 

Por entre as montanhas gerais

Como toda viagem, a nossa começou alguns dias antes de efetivamente acontecer, com o planejamento. Traçado o objetivo - percorrer de motocicleta algumas das diversas trilhas da Serra da Babilônia -, selecionamos o dia com previsão do tempo mais propícia e partimos rumo a São João Batista do Glória, e, em seguida, à serra - nosso destino final. 

A região é famosa pelas suas belas paisagens, as quais não pudemos deixar de parar para contemplá-las. 


O primeiro ponto turístico de referência em que paramos foi a região da famosa Cachoeira do Quilombo - local em que literalmente tomamos um banho para realizarmos a travessia... 



É claro que não pude deixar de levar um equipamento de pesca na mochila, e aproveitar a oportunidade de arriscar alguns pinchos nos diversos córregos e lagos da região - porém sem muito sucesso, até então... 

Uma grata surpresa

Após almoçarmos em um dos muitos restaurantes da região, decidimos seguir o caminho de volta para casa. Mas fomos surpreendidos por uma placa que indicava a existência de um pesqueiro até então desconhecido pela nossa equipe: o Taberna do Peixe.
Como ainda não era tarde, decidimos conhecê-lo e arriscar algumas capturas. Fomos recebidos pelo proprietário, Paulo Valetta, que nos informou sobre o funcionamento e a pesca no local.

Contando com um grande lago em forma de "U", uma península com diversos quiosques e as mais variadas espécies, como pacus, tilápias, matrinxãs, pincacharas e traíras, o local de pesca oferece uma boa estrutura tanto para a pesca por quilo quanto para o pesque-e-solte. Além disso, o Taberna conta com um amplo restaurante famoso em toda a região pela sua comida caseira. 



Paulo nos disse que as tilápias estavam muito ativas, mas que as outras espécies ainda não estavam comendo tanto, devido à estação em que nos encontrávamos - ainda início da primavera. Mesmo assim, decidi tentar alguns arremessos atrás das traíras, usando um plug de meia-água de 7 cm de cor branca.
Optei pela estratégia básica de vadear ao redor do lago e pinchar na margem, focando os arremessos nas proximidades de estruturas e sombras, devido ao sol ainda forte naquele momento.
Tive vários botes e até algumas explosões e saltos, mas sem capturas efetivas. Até mesmo uma matrinxã atacou a isca e acabou escapando.
Até que, já no fim do meu percurso, abaixo de uma árvore na lateral alta do lago, acertei a fisgada em uma bela traíra, nosso peixe do dia, que posou para as fotos e voltou para a água.

Após essa captura - a única do dia - e antes de partirmos, acompanhamos a alimentação dos peixes, e notamos que as tilápias realmente estavam muito ativas, o que foi suficiente para nos motivar a retornarmos alguns dias depois... 

As dentuças e as prateadas

Após poucas semanas, lá estávamos nós, novamente, dessa vez acompanhados por Raimundo e Beto. Devido a um atraso, chegamos no pesqueiro já no meio da tarde, mas mesmo assim sabíamos que o dia ainda valeria a pena. 
Logo que cheguei, observei uma grande traíra embrenhada no mato ao redor da península. Rapidamente, coloquei um pequeno pedaço de calabresa no anzol do primeiro equipamento que vi pela frente, encostei a isca na água, a alguns centímetros do peixe, e um pouco de barulho foi o suficiente para tomar uma pancada forte e retirar o primeiro exemplar do dia. 

Eu e Raimundo optamos por ficarmos na península, enquanto Beto foi para a margem oposta e meu pai decidiu buscar as traíras com iscas artificiais.
Resolvi iniciar a pescaria de tilápias usando ração na superfície com esquema de ceva, boia torpedinho, EVA na linha, anzol Maruseigo 16 e ração na pinga. Já o Beto e o Raimundo buscaram as tilápias com ração na pinga na pescaria de fundo, e não demorou muito para tirarem seus primeiros exemplares.


Após muito tempo cevando, com apenas poucos exemplares pequenos subindo para comer, uma explosão no EVA faz minha boia sumir e o carretel do pequeno molinete cantar alto. Sabíamos se tratar de um peixe de bom porte! Confirmamos a suspeita quando uma linda e enorme tilápia prancheou e posou para as fotos. 


Após essa captura, ficamos um bom tempo sem ações. A paradeira só teve fim quando resolvi mudar a modalidade para uso de isca viva - minhoca - no fundo com equipamento leve, e capturei belos exemplares em sequência no fim do dia: duas traíras e uma tilápia de coloração bem escura. 



Mas não parou por aí! Meu pai ainda teve tempo de garantir, após muita insistência, suas traíras fisgadas com isca artificial, encerrando bem nosso dia de pescaria. 


O dia das caranhas

Na semana seguinte, recebi uma mensagem do Paulo dizendo que havia soltado uma carga de novas caranhas no pesqueiro, e elas estavam frenéticas. Não preciso nem dizer que, na hora, nos organizamos, e novamente seguimos rumo ao pesqueiro... 
Encontramos a água bem turva devido a fortes chuvas na noite anterior, mas, ao contrário do que esperávamos, tivemos um dia insano de intensas fisgadas.
O Beto abriu a contagem com uma caranha fisgada com salsicha no fundo, peixe que fez a fricção cantar! Em seguida, algumas tilápias apareceram na ração de fundo e mais caranhas, na salsicha e na calabresa - inclusive com diversos dublês.



Após uma forte e passageira chuva, os peixes ficaram ainda mais ativos. Era praticamente impossível colocar a vara no suporte ou pescar com dois equipamentos, e a contagem foi aumentando. 





Vendo o quão ativos os pacus estavam, resolvi arriscar alguns arremessos com boia cevadeira e anteninha, mas devido à água turva, os peixes subiam de maneira discreta e manhosa.
Troquei o esquema por um chicote de uns 40 cm, anzol chinú 1/0 e calabresa como isca, e aí a festa começou para valer.
Era a boia bater na água, contar até dez e fisgar, isso se antes os peixes não tomassem as varas de nossas mãos. 



Na calabresa, salsicha e até na ração, as ações eram incessantes. Sequência incrível de fisgadas, uma pescaria muito divertida para quem gosta de equipamentos leves e boas brigas. E as tilápias seguiam vorazes nas varas telescópicas com ração na pinga. 



Consegui até gravar uma dessas sequências de fisgadas durante uma das diversas chuvas que nos molharam durante o dia de pesca. Confiram: 


No fim do dia, com a calabresa chegando ao fim, foi a hora de mudar a estratégia e optar pela salsicha flutuante. As batidas demoraram mais, mas as explosões fizeram a espera valer a pena.

Como de praxe numa pescaria, no último arremesso, uma explosão intensa fez a vara envergar inteira e o peixe saiu em disparada rumo ao meio do lago. Briga intensa, carretel cantando e o resultado esperado: o maior exemplar do dia em mãos! Mais uma pescaria fechada com chave de ouro! 

Pesca com mosca e mais

Alguns meses depois, eu e meu pai decidimos repetir a aventura inicial e retornar ao pesqueiro. Dessa vez, meu objetivo era pescar essencialmente com equipamento de flyfishing (pesca com mosca), enquanto meu pai buscou as traíras com isca natural. Passamos apenas uma manhã no local, mas foi o suficiente para termos boas emoções, registradas em vídeo e em algumas fotos de um excelente e tranquilo dia de pesca. 



Claro que alcançamos nossos objetivos, após muito esforço - e risadas-, com belos peixes fisgados, fotografados e soltos!



Após diversas visitas e inúmeras capturas, podemos afirmar que o Taberna do Peixe é um pesqueiro que merece ser visitado, oferecendo muita diversão para os amantes da pescaria leve.
Abraços!

Por Pedro Daher