Illustration credit: Vecteezy

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Engenho da Serra Hotel & EcoResort - Tucunarés e pacu com isca artificial

Olá, amigos e leitores!
Mais uma vez, trazemos a vocês um excelente local de pesca que fez parte da nossa história, o Engenho da Serra Hotel & EcoResort em Capitólio - MG. Referência em turismo, eventos e lazer para toda a família na região, o local oferece diversas opções de entretenimento aos hóspedes. E uma delas é a pesca esportiva, praticada em vários lagos repletos de peixes, como tambacus, pacus, muitas matrinxãs e dourados, traíras, tucunarés e enormes surubins.
Eu (Pedro) estive lá há alguns meses, acompanhado do meu pai Hilton Daher e dois primos, que foram para mostrar que criança também pega muito peixe no Engenho da Serra! Estivemos lá a convite do proprietário Jamilton para uma rápida (e farta) pescaria para mostrar que, embora não frequentássemos o local há muito tempo, o potencial de pesca continuava o mesmo. Chegamos ao Hotel já na hora do almoço e, após saborearmos uma deliciosa comida, fomos para a beira do lago maior, que abriga os maiores peixes.
Logo que chegamos, pudemos notar que a quantidade de peixes ainda era enorme, pois avistamos enormes cardumes de matrinxãs nadando na superfície e se alimentando de tudo o que caía na água.



Animados e ansiosos, fomos colocar as linhas na água, utilizando iscas de salsicha, pão flutuando e massa. No primeiro arremesso já fisguei um belo tambacu de uns dez quilogramas, mas que escapou na margem... Em seguida, no pão flutuando, as matrinxãs frenéticas começaram a ser fisgadas.

Enquanto isso, meu pai levou os meus primos André e Mell para o lago de tucunarés atrás das piscinas do hotel. Os dois pequenos queriam aprender a pescar com isca artificial, e com poucos arremessos com um plug de meia-água de seis centímetros, eles fisgaram seu primeiro peixe.


A surpresa veio quando, em um dos arremessos seguintes, um grande peixe atacou a isca assim que ela bateu na água, e saiu em disparada tomando linha. Meu pai teve que assumir a briga, e precisou de muita paciência para cansar o grande pacu usando equipamento leve. Troféu do dia registrado e solto!




Vendo o resultado da pescaria deles, eu resolvi também tentar meus tucunarés, utilizando uma isca de meia-água de sete centímetros de cor verde-limão, para tentar selecionar exemplares maiores. E não é que deu certo? No primeiro arremesso já tinha um belo tucunaré-azul na ponta da linha.


Insisti na mesma isca e no mesmo ponto, arremessando rumo às margens com vegetação, e em pouco tempo já tinha um tucunaré maior ainda fisgado! Esse chegou até a tomar linha, briguento...



Meta concluída, retornei ao lago principal. Lá, resolvi usar isca de manga que caía na água com fartura devido à enorme mangueira que margeia a represa. E foi nessa isca que tive três boas ações de tambacus em seguida, porém sem efetivar a captura... Não era o dia deles.
Em compensação, as matrinxãs estavam frenéticas na superfície, e garanti mais alguns grandes exemplares para encerrar bem a nossa rápida passagem pelo Engenho.


Em apenas duas horas, garantimos nossos troféus no famoso hotel de Capitólio, e ficamos com a certeza de um retorno em breve para capturar peixes ainda maiores!

Por Pedro Daher

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Pesqueiro do Pó Royal - Apresentando um novo destino de pesca esportiva no estado de São Paulo

Olá, pessoal, tudo certo?
Eu (Diego) estive afastado do mundo da pesca por um tempo, mas estou voltando e trazendo para vocês um novo pesqueiro com baita potencial de pesca: é o Pesqueiro do Pó Royal, um local de fácil acesso a poucos minutos do centro de Morro Agudo – SP e com placas sinalizando, a aproximadamente 70 quilômetros de Ribeirão Preto - SP. Estive no local na companhia do parceiro Rodrigo Marques da equipe Reis do Lago

Infraestrutura e horário de funcionamento: O local conta com um lago enorme de pesca esportiva, restaurante, ampla área de lazer, parquinho para crianças e lagos menores de pesque e pague e criação, sendo um ambiente familiar e muito acolhedor. Funciona de terça a domingo, das 10 às 18 horas.
Vale lembrar que antigamente o lago esportivo possuía uma divisória, que hoje não existe mais, aumentando ainda mais o espaço dos peixes e a emoção da pescaria. 




Peixes e equipamentos recomendados: O pesqueiro conta com uma grande variedade de espécies para agradar a todos os pescadores. Lá você poderá fisgar belos dourados, pincacharas, os amados tambacus, patingas, matrinxãs, piaus, curimbas, carpas capim e cabeçuda. Para os amantes de iscas artificiais, ainda possui bons tucunarés e traíras.
Apesar de a maioria dos peixes do pesqueiro serem de médio porte, eles são muito fortes e valentes. Uma das principais características do local é a esportividade dos peixes ao serem fisgados; um tambacu pequeno toma tanta linha que aparenta ser enorme, e isso se deve a ótima qualidade da água e ao tamanho do lago. 



Há uma grande quantidade de peixes de couro de bom porte, como as pincacharas. Para fisgá-las, utilizamos varas não tão grandes, já que elas comem mais próximas ao barranco e o arremesso pode ser mais curto, além de isca de salsicha em anzois pequenos, como o modelo Chinú 9. Nessa pescaria, os belos dourados também acabam aparecendo e nos presenteiam com seus muitos saltos. 



Entretanto, para fisgar os dourados em grande quantidade, preferimos iscas de superfície. Pode ser a própria salsicha flutuando no meio do lago, ou mesmo as anteninhas de EVAs e miçangas com boias cevadeiras. A briga é boa, os reis do rio pulam muito e é uma pescaria muito esportiva. Na superfície, dessa forma, outro peixe muito comumente fisgado é a também saltadeira matrinxã. 



Os exóticos e esportivos tucunarés também dão suas caras no Pesqueiro do Pó Royal. Para eles, utilizamos equipamentos leves de molinete e isca natural de lambari vivo, com anzol robaleiro direto na linha. 


Mas com certeza os astros do local são os tambacus. Os famosos redondos tão amados pelos pescadores de pesqueiros estão em quantidade e bom tamanho no lago esportivo. Para eles, as melhores modalidades são a pesca com boias cevadeiras com chicote de um metro e isca de ração na pinga, o pão flutuando e iscas naturais como salsicha e miúdos de frango de fundo no meio do lago. 




A briga com os tambacus não é fácil, são peixes muito fortes que aproveitam o tamanho do lago para dar trabalho ao pescador. Para pescá-los, utilizamos varas com comprimento acima de 2,10 metros, pois precisamos de arremessos mais longos para encontrá-los bem no meio do açude. E claro que fisgamos nossos exemplares, os troféus do Pó Royal! 




Amigos, esse é o Pesqueiro Pó Royal, um novo destino de pesca que os Caçadores de Fisgadas estão trazendo para vocês, fica a recomendação, e logo tem mais pescaria de lá! 

Por Diego Cintra 

domingo, 12 de novembro de 2017

Pesque Pague Recanto da Jabuticaba - Grandes peixes com nosso novo colaborador em um pesqueiro inexplorado

Olá, pessoal!
S
ou o Rafael Vieira, novo colaborador dos Caçadores de Fisgadas, e venho trazer para vocês algumas de minhas pescarias no Pesque Pague Recanto da Jabuticaba, em Tocantins – MG, na Zona da Mata mineira, propriedade da minha família e onde fui criado pescando. Hoje vou apresentar o pesqueiro e contar as histórias de alguns dos meus maiores peixes lá. 

O pesqueiro foi inaugurado em maio de 2016 e possui dois lagos de pesca esportiva e por quilo, e abriga dourados, tambacus, grandes catfishes e pintados, tilápias, pirararas, matrinxãs e muito mais. Além disso, possui outros lagos de criação com muitas espécies e peixes enormes que serão soltos futuramente nos lagos de pesca, após se reproduzirem. O restaurante é amplo e a comida é de qualidade, e funciona de quarta a domingo. 


Troféu dourado
Meu primeiro troféu foi logo quando o pesqueiro inaugurou. Eu estava passando a tarde com meu pai Luiz Francisco, proprietário do pesqueiro, e decidi pescar. Mesmo sem minhas tralhas, peguei um molinete que estava com linha fina e anzol com cabo de aço mas sem chumbo, isquei um pequeno lambari vivo e lancei no meio do lago do restaurante, próximo ao aerador. O dia nublado facilitou a movimentação e a ação dos peixes na superfície.
Não demorou muito para minha vara envergar forte e eu fisgar com força, e o peixe sair tomando linha. Desde o começo, já sabia que o peixe não era pequeno, mas só vi que se tratava de um enorme dourado quando ele saltou inteiro para fora da água e me emocionou. Ele foi dando pulos até cansar, e quando prancheou, enfim ele entrou no puçá. 
Como estávamos só eu e meu pai, ele foi quem ergueu o peixe para as fotos, e eu registrei o momento, devolvendo o troféu logo em seguida, porque lugar de peixe é na água! Depois daquilo parei até de pescar, por estar cansado e emocionado; com certeza esse monstro vai marcar minha vida de pescador. 



Aprendendo a pescar os tambacus

Em outra pescaria, eu fui atrás dos grandes tambacus que moram no lago do restaurante (o que possui os maiores peixes). Nesse dia, o lago estava lotado de pescadores, e eu escolhi pescar com salsicha flutuando (boinha pequena e anzol direto na linha).
Observando os peixes se alimentarem, lancei a isca embaixo de uma árvore onde caíam frutinhas e imaginei que os tambacus estariam ali. De início, várias tilapinhas roubaram minhas iscas, então deixei o equipamento no suporte e saí de perto.
Um tempo depois, o peixe explodiu na salsicha flutuando e saiu tomando muita linha. Como eu não estava perto, quando eu cheguei e fisguei, o peixe já estava mais cansado, e pude brigar com tranquilidade e trazê-lo para as fotos, era um grande tambacu.
Eu usei o alicate de contenção para erguê-lo, mas aprendi que esse alicate machuca a boca do peixe e hoje eu não uso mais esse tipo de equipamento. Mesmo que a gente erre às vezes, o importante é aprender a coisa certa sempre para cuidar bem dos nossos peixes. E após as fotos, meu peixão voltou para a água. 

O bitelo na boia cevadeira

Mesmo já tendo fisgado grandes tambacus no pesqueiro, mais recentemente eu quis aprender a pescar com boia cevadeira e fisgar um peixe grande. O lago possui muitas tilápias, então seria um desafio imenso desviar delas e capturar os maiores, sem falar que os redondos são tratados com miúdos de frango, e não com ração, mas eu tinha que tentar.
Usei um esquema de chicote de cinquenta centímetros com anzol chinú 7 e ração furada do pesqueiro, usando a mesma ração para cevar, só que molhando ela antes. E de fato muitas tilápias afundaram a boia ao longo do dia...
Mas já no fim da tarde, a boia afunda com tudo, e pela puxada eu sabia que era um peixe muito grande... Briga vai, briga vem, peixe pesado mesmo... Aos poucos, ele foi se cansando e a boia apareceu, e daí rapidamente ele entrou no puçá. Era um tambacu enorme que meu pai me ajudou a levantar para as fotos, e que depois retornou saudável para o lago.

Essas foram minhas pescarias nesse novo Pesque Pague em Minas Gerais que abriga grandes exemplares. Logo estarei trazendo mais matérias para vocês. Abraços, pessoal! 

Por Rafael Vieira

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Pesqueiro do Italiano - Inverno atípico com dezenas de tambacus grandes na ponta da linha

Olá, amigos e leitores!
A última pescaria da nossa equipe foi realizada no Pesqueiro do Italiano, na cidade de Estiva Gerbi - SP, um dos grandes e famosos pesqueiros do estado. Embora as condições climáticas do mês de agosto de 2017 não fossem as mais favoráveis, fomos surpreendido com muitas ações e grandes exemplares. Além de mim (Helder), foram os pescadores Luan, Thiago, André e Juan.

Chegamos bem cedo, antes de amanhecer, para conseguirmos um bom lugar na beira do lago - e o ponto escolhido foi próximo ao aerador. Observamos logo que o sol saiu que os tambacus estavam muito ativos na superfície e os peixes de couro se movimentando muito próximos à margem, o que nos animou bastante, além de notarmos que o dia seria bem quente.

Logo, estávamos com nossas varas pesadas armadas para peixes de couro e partimos para a pesca com as boias cevadeiras, utilizando como isca a ração, sendo que a furadinha fez a diferença nesse dia.
No primeiro arremesso, já tivemos ação! Após alguns exemplares perdidos, o Thiago tirou o primeiro peixe do dia.

Na sequência, foi a minha vez. Lancei a cevadeira e notei os tambacus comendo ao redor dela, mas eles estavam bem manhosos, e um deles movimentou minha boia guia sinalizadora bem lenta e sutilmente, e eu fisguei. O peixe tomou linha demais, era outro lindo tambacu. A altura utilizada do chicote foi de cerca de cinquenta centímetros. 

Depois dessa sequência de ações, tivemos uma paradeira. Mas quando o sol apareceu para valer, mais grandes tambacus apareceram em nossas linhas, com destaque para uma verdadeira panela do lago. 



Ao notar uma de minhas varas de fundo que estava com peito de frango dar sinal de peixe, peguei o equipamento na mão e fiquei aguardando. Senti o peixe puxar forte e fisguei! O peixe saiu em disparada tomando linha, tive até que ir atrás, e mesmo assim ele não parava de correr. Chegamos até a pensar que se tratava de uma pirarara, mas era uma pincachara, e enorme! 

Os peixes pararam de comer na ceva, então optamos por usar um chicote maior de um metro de comprimento na boia torpedo apoitada, e foi assim que o Luan tirou seu primeiro peixe. 

E foi dessa mesma forma que o André fisgou seu primeiro peixe, logo na sequência. Correria e mais tambacu na ponta da linha! 

Mesmo com a paradeira na superfície, o chicote de um metro fez a diferença. A todo momento, uma de nossas boias sumia. Dá-lhe tamba! E teve panela do Luan! 


Era um atrás do outro, que dia abençoado de pesca! O Juan também fisgou seu primeiro peixe nesse esquema, este exemplar levou a boia com tudo! Depois desse peixe, pausa rápida para o almoço e logo as boias estavam na água de novo. 

Insistente na anteninha, o Juan notou que, mesmo manhosos, os peixes estavam comendo a ceva. E num dos arremessos, veio a pancada. Carretilha cantando alto do jeito que o pescador gosta e muita força nos deram mais um grande tambacu! Enquanto isso, eu continuei na ração furada e fisguei outro brigador exemplar de tambacu do Pesqueiro do Italiano! 



Na insistência com o fim da tarde chegando, foi a vez do Luan de fisgar um grande redondo na anteninha. Esse explodiu do jeito que os tambeiros gostam! Muitas tomadas de linha e mais um para a contagem. 

E as varas na espera mais uma vez deram sinal de vida. Dessa vez, era a do Juan que estava com peito de frango e foi o alvo de outra pincachara, peixe que correu até dar bolha no dedo do pescador. 

E teve mais variedade na pescaria! No equipamento do Luan que estava com boia torpedo e salsicha próxima ao aerador, fomos presenteados com os belos saltos de um lindo dourado. O rei do rio apareceu, parabéns, pescador! 

Como já era de se esperar, fim de tarde foi a hora de outro frenesi incessante de tambacus, teve momentos em que fisgamos cinco peixes ao mesmo tempo. A ração furada a um metro de profundidade salvou a pescaria. 




A contagem já tinha passado dos trinta tambacus, e ainda tivemos mais! Era arremessar e a boia afundava. Muito peixe perdido, muita fisgada errada, mas também muito redondo dentro do puçá e nas fotos! 





Já com o sol se pondo, fisgamos mais tambas grandes e outra linda pincachara fisgada no peito de frango, isca que fez a diferença para os peixes de couro. 



E como era de se esperar, encerramos com mais um tambacu enorme! Foi a minha vez de trazer o troféu para as fotos, peixe que brigou até o sol sumir, verdadeiro presente para fechar com chave de ouro. 


Essa foi nossa pescaria e eu fico até sem palavras para descrever o que foi esse dia de pesca, que com certeza ficará marcado em minha memória. Muitos peixes fisgados, diversidade de espécies e brigas de cansar os braços e levar os equipamentos ao limite. Não fisgamos os gigantes exemplares que habitam o lago, mas a fartura e a diversão foram feitas em pleno inverno.
Não posso deixar de agradecer aos parceiros que estiveram comigo. Luan e Juan, dois amigos e irmãos que sempre me acompanham, e os parceiros André e Thiago, com certeza companheiros para as próximas pescarias. Agradeço a Deus por ter vocês como parceiros. E agradeço também a oportunidade de fazer parte da equipe Caçadores de Fisgadas, uma honra para mim.
A todos os amigos pescadores e leitores, deixo um grande abraço. Até a próxima! 

Por Helder Balbino