Illustration credit: Vecteezy

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Pesqueiro do Pó Royal - Apresentando um novo destino de pesca esportiva no estado de São Paulo

Olá, pessoal, tudo certo?
Eu (Diego) estive afastado do mundo da pesca por um tempo, mas estou voltando e trazendo para vocês um novo pesqueiro com baita potencial de pesca: é o Pesqueiro do Pó Royal, um local de fácil acesso a poucos minutos do centro de Morro Agudo – SP e com placas sinalizando, a aproximadamente 70 quilômetros de Ribeirão Preto - SP. Estive no local na companhia do parceiro Rodrigo Marques da equipe Reis do Lago

Infraestrutura e horário de funcionamento: O local conta com um lago enorme de pesca esportiva, restaurante, ampla área de lazer, parquinho para crianças e lagos menores de pesque e pague e criação, sendo um ambiente familiar e muito acolhedor. Funciona de terça a domingo, das 10 às 18 horas.
Vale lembrar que antigamente o lago esportivo possuía uma divisória, que hoje não existe mais, aumentando ainda mais o espaço dos peixes e a emoção da pescaria. 




Peixes e equipamentos recomendados: O pesqueiro conta com uma grande variedade de espécies para agradar a todos os pescadores. Lá você poderá fisgar belos dourados, pincacharas, os amados tambacus, patingas, matrinxãs, piaus, curimbas, carpas capim e cabeçuda. Para os amantes de iscas artificiais, ainda possui bons tucunarés e traíras.
Apesar de a maioria dos peixes do pesqueiro serem de médio porte, eles são muito fortes e valentes. Uma das principais características do local é a esportividade dos peixes ao serem fisgados; um tambacu pequeno toma tanta linha que aparenta ser enorme, e isso se deve a ótima qualidade da água e ao tamanho do lago. 



Há uma grande quantidade de peixes de couro de bom porte, como as pincacharas. Para fisgá-las, utilizamos varas não tão grandes, já que elas comem mais próximas ao barranco e o arremesso pode ser mais curto, além de isca de salsicha em anzois pequenos, como o modelo Chinú 9. Nessa pescaria, os belos dourados também acabam aparecendo e nos presenteiam com seus muitos saltos. 



Entretanto, para fisgar os dourados em grande quantidade, preferimos iscas de superfície. Pode ser a própria salsicha flutuando no meio do lago, ou mesmo as anteninhas de EVAs e miçangas com boias cevadeiras. A briga é boa, os reis do rio pulam muito e é uma pescaria muito esportiva. Na superfície, dessa forma, outro peixe muito comumente fisgado é a também saltadeira matrinxã. 



Os exóticos e esportivos tucunarés também dão suas caras no Pesqueiro do Pó Royal. Para eles, utilizamos equipamentos leves de molinete e isca natural de lambari vivo, com anzol robaleiro direto na linha. 


Mas com certeza os astros do local são os tambacus. Os famosos redondos tão amados pelos pescadores de pesqueiros estão em quantidade e bom tamanho no lago esportivo. Para eles, as melhores modalidades são a pesca com boias cevadeiras com chicote de um metro e isca de ração na pinga, o pão flutuando e iscas naturais como salsicha e miúdos de frango de fundo no meio do lago. 




A briga com os tambacus não é fácil, são peixes muito fortes que aproveitam o tamanho do lago para dar trabalho ao pescador. Para pescá-los, utilizamos varas com comprimento acima de 2,10 metros, pois precisamos de arremessos mais longos para encontrá-los bem no meio do açude. E claro que fisgamos nossos exemplares, os troféus do Pó Royal! 




Amigos, esse é o Pesqueiro Pó Royal, um novo destino de pesca que os Caçadores de Fisgadas estão trazendo para vocês, fica a recomendação, e logo tem mais pescaria de lá! 

Por Diego Cintra 

domingo, 12 de novembro de 2017

Pesque Pague Recanto da Jabuticaba - Grandes peixes com nosso novo colaborador em um pesqueiro inexplorado

Olá, pessoal!
S
ou o Rafael Vieira, novo colaborador dos Caçadores de Fisgadas, e venho trazer para vocês algumas de minhas pescarias no Pesque Pague Recanto da Jabuticaba, em Tocantins – MG, na Zona da Mata mineira, propriedade da minha família e onde fui criado pescando. Hoje vou apresentar o pesqueiro e contar as histórias de alguns dos meus maiores peixes lá. 

O pesqueiro foi inaugurado em maio de 2016 e possui dois lagos de pesca esportiva e por quilo, e abriga dourados, tambacus, grandes catfishes e pintados, tilápias, pirararas, matrinxãs e muito mais. Além disso, possui outros lagos de criação com muitas espécies e peixes enormes que serão soltos futuramente nos lagos de pesca, após se reproduzirem. O restaurante é amplo e a comida é de qualidade, e funciona de quarta a domingo. 


Troféu dourado
Meu primeiro troféu foi logo quando o pesqueiro inaugurou. Eu estava passando a tarde com meu pai Luiz Francisco, proprietário do pesqueiro, e decidi pescar. Mesmo sem minhas tralhas, peguei um molinete que estava com linha fina e anzol com cabo de aço mas sem chumbo, isquei um pequeno lambari vivo e lancei no meio do lago do restaurante, próximo ao aerador. O dia nublado facilitou a movimentação e a ação dos peixes na superfície.
Não demorou muito para minha vara envergar forte e eu fisgar com força, e o peixe sair tomando linha. Desde o começo, já sabia que o peixe não era pequeno, mas só vi que se tratava de um enorme dourado quando ele saltou inteiro para fora da água e me emocionou. Ele foi dando pulos até cansar, e quando prancheou, enfim ele entrou no puçá. 
Como estávamos só eu e meu pai, ele foi quem ergueu o peixe para as fotos, e eu registrei o momento, devolvendo o troféu logo em seguida, porque lugar de peixe é na água! Depois daquilo parei até de pescar, por estar cansado e emocionado; com certeza esse monstro vai marcar minha vida de pescador. 



Aprendendo a pescar os tambacus

Em outra pescaria, eu fui atrás dos grandes tambacus que moram no lago do restaurante (o que possui os maiores peixes). Nesse dia, o lago estava lotado de pescadores, e eu escolhi pescar com salsicha flutuando (boinha pequena e anzol direto na linha).
Observando os peixes se alimentarem, lancei a isca embaixo de uma árvore onde caíam frutinhas e imaginei que os tambacus estariam ali. De início, várias tilapinhas roubaram minhas iscas, então deixei o equipamento no suporte e saí de perto.
Um tempo depois, o peixe explodiu na salsicha flutuando e saiu tomando muita linha. Como eu não estava perto, quando eu cheguei e fisguei, o peixe já estava mais cansado, e pude brigar com tranquilidade e trazê-lo para as fotos, era um grande tambacu.
Eu usei o alicate de contenção para erguê-lo, mas aprendi que esse alicate machuca a boca do peixe e hoje eu não uso mais esse tipo de equipamento. Mesmo que a gente erre às vezes, o importante é aprender a coisa certa sempre para cuidar bem dos nossos peixes. E após as fotos, meu peixão voltou para a água. 

O bitelo na boia cevadeira

Mesmo já tendo fisgado grandes tambacus no pesqueiro, mais recentemente eu quis aprender a pescar com boia cevadeira e fisgar um peixe grande. O lago possui muitas tilápias, então seria um desafio imenso desviar delas e capturar os maiores, sem falar que os redondos são tratados com miúdos de frango, e não com ração, mas eu tinha que tentar.
Usei um esquema de chicote de cinquenta centímetros com anzol chinú 7 e ração furada do pesqueiro, usando a mesma ração para cevar, só que molhando ela antes. E de fato muitas tilápias afundaram a boia ao longo do dia...
Mas já no fim da tarde, a boia afunda com tudo, e pela puxada eu sabia que era um peixe muito grande... Briga vai, briga vem, peixe pesado mesmo... Aos poucos, ele foi se cansando e a boia apareceu, e daí rapidamente ele entrou no puçá. Era um tambacu enorme que meu pai me ajudou a levantar para as fotos, e que depois retornou saudável para o lago.

Essas foram minhas pescarias nesse novo Pesque Pague em Minas Gerais que abriga grandes exemplares. Logo estarei trazendo mais matérias para vocês. Abraços, pessoal! 

Por Rafael Vieira