Illustration credit: Vecteezy

terça-feira, 24 de julho de 2018

Pesqueiro Rodriacqua - Grandes tambacus e tilápias em Minas Gerais

Olá, leitor!
Meu nome é Gustavo Luis, essa é a primeira vez que escrevo para o Caçadores de Fisgadas e venho mostrar como foi nossa pescaria no Restaurante e Pesqueiro Rodriacqua em Monte Santo de Minas - MG. Lugar extremamente relaxante e bonito, lago enorme com grandes peixes e uma ótima comida caseira, além de enorme estrutura de lazer.

Descobrindo o local

Meu amigo Pedro Daher foi quem me convidou para ir ao local, no fim de 2016. Há tempos eu não pescava, mas o retorno foi apaixonante. Com mais experiência na pesca, ele me ajudou e começou logo cedo a cevar com ração próximo à margem, jogando junto a anteninha de EVA e miçangas, que foi a melhor escolha. Eram dois sons imediatos, o da ração caindo na água e a da explosão dos peixes na superfície. Foram várias fisgadas em seguida. 




Aproveitando da grande quantidade de peixes e na tranquilidade que o local transmitia, o pai do Pedro, Hilton, brincava com sua vara telescópica usando ração como isca, pegando peixes em grande quantidade.


E as tilápias não faltaram, era uma atrás da outra comendo a ração na superfície e nossas iscas! 




Como há muito tempo o Pedro não visitava o local, não sabia como estava a alimentação dos tambacus e pacus. Tentamos várias iscas e modalidades, sem resultado.
Até que, no fim da tarde, o Pedro resolve usar boia cevadeira com chicote de 50 centímetros de monofilamento e isca de pedaço de peixe. E não demorou para a boia do meu equipamento afundar no meio do lago, rendendo uma boa briga!

Um grande pacu que era meu maior peixe até esse momento. O Pedro, por ter mais experiência, soltou o bicho.

Não demorou muito para a vara do Pedro também teve uma puxada. Dessa vez, parecia ainda maior. O Pedro me deixou brigar com o peixe, e depois o tirou da água após muitas puxadas fortes. Aí sim, esse foi meu maior peixe. O Pedro manuseou o grande tambacu por ter mais costume, e soltamos o peixe em seguida.


 Após soltarmos esses gigantes, encerramos o primeiro dia de pesca. 

Retorno em família

Alguns dias depois, Pedro voltou a esse mesmo pesqueiro juntamente com seus primos mais novos, André e Bento, e insistiu na pesca com boia e pedaço de peixe. Dessa vez com algo novo: uma matrinxã. 

Os primos dele fisgaram várias grandes tilápias com a produtiva isca de anteninha. 



E claro que os peixes redondos apareceram na isca de peixe na boia, até os pequenos pescadores pegaram seus peixes!




E teve peixe grande de novo! Um grande tambacu saiu para as fotos para encerrar o dia.


Mais uma pescaria com os grandes

Algumas semanas depois, já em 2017, eles retornaram ao pesqueiro, com a Renata, companheira do Pedro. Eu estava junto e foi um excelente dia de pesca. Como sempre, as tilápias na superfície fizeram a festa. 






Mas tentamos também a pesca com boias, e os pescadores fizeram muitas capturas, com belos dublês de pacus, grande tambacu e matrinxã! 






O pedaço de peixe era realmente a melhor isca, e o Pedro saiu com um gigante do Rodriacqua para as fotos, finalizando nossa sequência de pescarias em grande estilo! 


Só tilápia grande!

Um ano depois, no início de 2018, o Pedro e seu pai retornaram ao Rodriacqua durante um passeio de motocicleta, e em pouquíssimo tempo de pesca constataram que aquelas tilápias tinham crescido muito! Confiram o vídeo dessa pescaria! 


Um dia de pesca é cansativo, mas ao mesmo tempo relaxante e satisfatório. Como algo tão simples como tirar um peixe da água e devolver em seguida consegue fazer isso? Quem só vê pode até pensar assim, mas quem faz tem uma outra visão, o fato de ter dado a sorte do peixe morder a isca, a habilidade de não deixar perder, perder tanto dele fugir quanto perder aquela luta mesmo, é nisso que está o diferencial. Quando se ganha a luta então, que você vê que todo seu esforço não foi em vão, e você devolve o peixe para a água, é inesquecível.

Por Gustavo Luis