Meu nome é Gustavo Luis, essa é a primeira vez que escrevo para o Caçadores de Fisgadas e venho mostrar como foi nossa pescaria no Restaurante e Pesqueiro Rodriacqua em Monte Santo de Minas - MG. Lugar extremamente relaxante e bonito, lago enorme com grandes peixes e uma ótima comida caseira, além de enorme estrutura de lazer.
Descobrindo o local
Meu amigo Pedro Daher foi quem me convidou para ir ao local, no fim de 2016. Há tempos eu não pescava, mas o retorno foi apaixonante. Com mais experiência na pesca, ele me ajudou e começou logo cedo a cevar com ração próximo à margem, jogando junto a anteninha de EVA e miçangas, que foi a melhor escolha. Eram dois sons imediatos, o da ração caindo na água e a da explosão dos peixes na superfície. Foram várias fisgadas em seguida.
Aproveitando da grande quantidade de peixes e na tranquilidade que o local transmitia, o pai do Pedro, Hilton, brincava com sua vara telescópica usando ração como isca, pegando peixes em grande quantidade.
E as tilápias não faltaram, era uma atrás da outra comendo a ração na superfície e nossas iscas!
Até que, no fim da tarde, o Pedro resolve usar boia cevadeira com chicote de 50 centímetros de monofilamento e isca de pedaço de peixe. E não demorou para a boia do meu equipamento afundar no meio do lago, rendendo uma boa briga!
Um grande pacu que era meu maior peixe até esse momento. O Pedro, por ter mais experiência, soltou o bicho.
Não demorou muito para a vara do Pedro também teve uma puxada. Dessa vez, parecia ainda maior. O Pedro me deixou brigar com o peixe, e depois o tirou da água após muitas puxadas fortes. Aí sim, esse foi meu maior peixe. O Pedro manuseou o grande tambacu por ter mais costume, e soltamos o peixe em seguida.
Após soltarmos esses gigantes, encerramos o primeiro dia de pesca.
Retorno em família
Alguns dias depois, Pedro voltou a esse mesmo pesqueiro juntamente com seus primos mais novos, André e Bento, e insistiu na pesca com boia e pedaço de peixe. Dessa vez com algo novo: uma matrinxã.
Os primos dele fisgaram várias grandes tilápias com a produtiva isca de anteninha.
E claro que os peixes redondos apareceram na isca de peixe na boia, até os pequenos pescadores pegaram seus peixes!
Mais uma pescaria com os grandes
Algumas semanas depois, já em 2017, eles retornaram ao pesqueiro, com a Renata, companheira do Pedro. Eu estava junto e foi um excelente dia de pesca. Como sempre, as tilápias na superfície fizeram a festa.
Mas tentamos também a pesca com boias, e os pescadores fizeram muitas capturas, com belos dublês de pacus, grande tambacu e matrinxã!
O pedaço de peixe era realmente a melhor isca, e o Pedro saiu com um gigante do Rodriacqua para as fotos, finalizando nossa sequência de pescarias em grande estilo!
Só tilápia grande!
Um ano depois, no início de 2018, o Pedro e seu pai retornaram ao Rodriacqua durante um passeio de motocicleta, e em pouquíssimo tempo de pesca constataram que aquelas tilápias tinham crescido muito! Confiram o vídeo dessa pescaria!
Um dia de pesca é cansativo, mas ao mesmo tempo relaxante e satisfatório. Como algo tão simples como tirar um peixe da água e devolver em seguida consegue fazer isso? Quem só vê pode até pensar assim, mas quem faz tem uma outra visão, o fato de ter dado a sorte do peixe morder a isca, a habilidade de não deixar perder, perder tanto dele fugir quanto perder aquela luta mesmo, é nisso que está o diferencial. Quando se ganha a luta então, que você vê que todo seu esforço não foi em vão, e você devolve o peixe para a água, é inesquecível.
Por Gustavo Luis
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