Illustration credit: Vecteezy

domingo, 23 de junho de 2013

Pesqueiro Rodriacqua - Surpresas entre o frenesi das matrinxãs

Olá, amigos e leitores!
Nossa última pescaria foi realizada em fevereiro desse ano, no Pesqueiro Rodriacqua (Pesqueiro do Cidão de Monte Santo de Minas - MG). Fomos em três: eu - Pedro  -, meu amigo Gustavo Santos e o Hilton, meu pai. Enquanto meu pai ficou próximo à casa de iscas para pescar tilápias, eu e o Gustavo ficamos no píer atrás de peixes maiores.

Logo que chegamos, pudemos notar uma grande movimentação de matrinxãs na superfície, o que nos sugeriu que elas estariam muito ativas. Foi só arremessar um equipamento usando pão de queijo no fundo que confirmamos nossas suspeitas e o primeiro exemplar saiu para as fotos.


Um funcionário do pesqueiro passou ao nosso lado tratando dos peixes com ração, e em menos de dois minutos um frenesi de matrinxãs começou a atacar. Entre elas, alguns redondos subiram para comer, então aproveitei a oportunidade e arremessei um pequeno pedaço de salsicha no meio do cardume e deixei afundar um pouco, até que veio a pancada. Como usava um equipamento leve, o peixe correu muito e fez o molinete cantar, rendendo uma bela briga. Ao pranchear, vimos que se tratava de um belo redondo - nosso troféu do dia. 


O sol estava forte e um óculos escuro fez muita falta - perceptível pelas minhas caretas nas fotos... 


Passado o frenesi, continuamos a pescaria usando pão de queijo no fundo e as fisgadas eram constantes. Eu e o Gustavo fizemos até um dublê com duas matrinxãs de bom porte. 



Quando percebemos, já era hora do almoço e estava ventando muito - condição que, no Rodriacqua, atrapalha até a pesca de fundo. Enquanto isso, meu pai capturou algumas tilápias pescando com varas lisas e massa do pesqueiro como isca; estas não foram fotografadas... 
Já no fim da tarde, as matrinxãs voltaram a comer com vontade e as capturas eram incessantes. Foi uma sequência impressionante até a hora de irmos embora, sempre usando pão de queijo no fundo.



Do outro lado do lago, havia um pescador capturando grandes dourados a todo instante. Assim que decidimos encerrar a pescaria e juntamos os equipamentos, resolvi passar por ele e pedir algumas dicas, mas coincidentemente eu já o conhecia de outras pescarias no local! O Luciano - esse era o nome do pescador - me explicou que estava usando tilapinhas vivas na boia cevadeira com chicote de uns 50 centímetros de profundidade, porque enquanto as matrinxãs atacavam a ração (o típico frenesi da espécie no local), os dourados caçavam um pouco abaixo e atacavam a isca viva.
Enquanto ele me passava essas dicas, arremessou a cevadeira no meio do lago e ela rapidamente afundou. Uma fisgada firme teve como resposta o salto do rei do rio, o dourado! Presenciamos a captura de um belo exemplar e ainda aprendemos mais uma técnica para ser usada no local em outras oportunidades. Muito obrigado, Luciano, encerrou nossa pescaria com ouro puro!

Espero que tenham gostado da nossa pescaria.

Por Pedro Daher

2 comentários:

  1. Cara, parabéns pela pescaria
    Sou de SP, e tenho parentes em Monte Santo - MG, esse pesqueiro Rodriacqua e legal mesmo. Estou marcando uma pescaria nele em Setembro/13, por ser um mês mais quente e tbm por estar de ferias.
    Vc tem frequentado lá? Ainda estão saindo peixes como antes? (obs: faz um ano q não pesco no local)
    Valeu amigo...ótima matéria

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  2. Parceiro, me desculpe pela demora em responder, só vi a mensagem hoje! A última vez que frequentei o pesqueiro foi a da matéria acima, mas como este lago conta com o sistema de pesque-e-solte, acredito que a quantidade de peixes seja a mesma ou até maior. O Cidão (que cuida do pesqueiro) estava cogitando a possibilidade de colocar pirararas no lago principal. Matrinxãs e dourados sempre saem, além das tilápias. Você deve saber que Monte Santo é uma cidade onde venta muito, e quando venta no local, os peixes param de comer até mesmo no fundo. Mas se pegar um dia quente e sem vento, é certo que fará uma boa pescaria! Quando for vir, me mande uma mensagem, quem sabe não nos encontramos por lá.
    Abraço

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