Illustration credit: Vecteezy

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Pesque e Pague Padavini - Algumas horas sozinho com boas fisgadas

Olá, amigos e leitores!
As pescarias da viagem de férias para Ubatuba - SP não acabaram com a despedida da praia. Pelo contrário, acabei conhecendo novos e promissores pontos de pesca esportiva.
Na volta, a família quis passar na cidade de Monte Sião - MG, conhecida nacional e mundialmente pela qualidade do tricô produzido. Mas eu, claro, estava interessado em conhecer algum pesqueiro com potencial.
Como não achei nada sobre em nenhuma rede social, fui buscar informações com os próprios moradores da cidade e funcionários do hotel em que nos hospedamos. E foi assim que descobri a existência de dois pesqueiros. O primeiro deles foi o Pesqueiro Padavini.


Contando com três lagos para a prática da pesca, sendo dois menores com tilápias para a pesca por quilo, e um maior para a pesque e solte, o Padavini abriga grandes bagres e peixes redondos de bom porte, além de uma bela estrutura para atender o pescador. 


Meu pai me deixou no local logo cedo, e eu pescaria sozinho até a hora do almoço. As iscas utilizadas foram principalmente os embutidos salsicha, mortadela e queijo, de fundo. Usei também a guelra de tilápia fornecida pelo pesqueiro, o que me rendeu boas fisgadas também.
Logo no primeiro arremesso, eu já tinha peixe na linha. O exemplar, possivelmente um redondo, fez o equipamento leve cantar alto, mas cortou a linha.
Reforcei o chicote com uma linha 0,60 mm, arremessei a isca de queijo no mesmo lugar, e em menos de cinco minutos, peixe fisgado de novo! Dessa vez, a patinga apareceu para as fotos, primeiro peixe do dia!

 Não demorou muito para que a mortadela também desse resultados. Dessa vez, uma briga pesada no fundo traria uma espécie maior e mais forte, um belo jundiá-onça, híbrido que vem dominando os pesqueiros brasileiros. Mais uma espécie para as fotos! 

Mais algumas fisgadas perdidas, e então uma paradeira geral. Foi a hora de mudar a estratégia, arremessar uma isca de superfície (pão flutuando) devido ao sol forte.
A pancada veio, com direito a descarrego de linha e peixe na superfície, sinal de grande exemplar, mas o anzol acabou abrindo antes mesmo de o peixe chegar próximo à margem. E depois, novamente sem ações.
Somente quando minha família chegou para almoçar é que fui ter mais ações, dessa vez na guelra.
Tive o almoço interrompido por vara envergada duas vezes. Na primeira, o peixe cortou o chicote; já na segunda, a linha estourou!
Após almoçarmos, na adrenalina do último arremesso com a última isca, lancei sem chumbo a guelra no meio do lago e fiquei com a vara na mão. Não foi preciso mais do que dez segundos para a linha esticar, e dá-lhe pancada! Peixe brigando forte e com cabeçadas, sinal de belo pacu, e registro feito em vídeo! 


Um pacu legítimo, já grandinho e de bela coloração apareceu para coroar o dia e encerrar a pescaria no Pesqueiro Padavini.


Devidamente solto para seguirmos viagem! Vale salientar que conhecemos ainda outro novo ponto de pesca, onde retornamos e fisgamos grandes peixes. Aguardem o relato! 

Por Pedro Daher

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Pesqueiro Primavera - Voltando à ativa e realizando sonhos

Olá,amigos e leitores! 
Sou o Diego Cintra, pescador esportivo, administrador do site DC Pesca e parceiro dos Caçadores de Fisgadas. Recentemente, tive a oportunidade de conhecer o Pesqueiro Primavera de São Joaquim da Barra - SP, onde capturei diversos belos exemplares, e venho compartilhar com vocês como foi o desenvolvimento da minha paixão pela pesca esportiva ao longo das minhas pescarias nesse local. 


Recomeço

Desde pequeno sou apaixonado por pesca. Mas a adolescência fez com que eu não pescasse com tanta frequência. Mais recentemente, redescobri a paixão por meio do pesque e solte, mais especificamente no Pesqueiro Primavera, próximo à minha cidade Franca - SP.
A redescoberta se deu numa tarde, já no fim da temporada e início do frio, em que me destinei ao pesqueiro para estrear meu conjunto de pesca com carretilha.
O dia estava difícil, mas a isca de salsicha não decepcionou e eu fisguei um tambacu de bom porte, que rendeu uma bela briga, saiu para as fotos e me fez querer voltar o mais rápido possível. 



Mesmo no frio

Como era de se esperar, o frio que estava chegando não foi suficiente para me impedir de retornar ao Primavera algumas semanas depois. Novamente, utilizei isca de salsicha. E novamente, um dia difícil, mas com um redondo na ponta da linha. 


A surpresa veio no fim do dia, com direito a sonho realizado. Enfim, a salsicha me trouxe o troféu do frio, uma enorme pincachara! O exemplar brigou muito e salvou o dia, o peixe de couro que eu buscava!


Abaixo um pouco de como foi o dia de pesca e a briga com esses exemplares. 

O dia do recorde

Foi no fim de junho que decidi retornar ao pesqueiro. Estava certo de que o frio não me impediria de fisgar bons peixes, o que me motivou a chegar bem cedo. Mas confesso que não tinha noção do que me esperava. 
Na parte da manhã, apenas uma ação quando resolvi fazer um arremesso com salsicha flutuando. ao lado do aerador, na expectativa de fisgar um dourado. Mas o peixe que atacou foi uma matrinxã enorme. Foi uma boa briga, ela saltou várias vezes, tomou linha e não se entregou fácil, mas posou para a foto. 

Na parte da manhã, sem mais ações. Mas na parte da tarde, com o pesqueiro lotado e a água esquentando um pouco, os peixes começaram a se movimentar mais. Então, troquei a modalidade para fundo, mantendo a isca salsicha.
Fisguei e perdi muitos exemplares, mas enfim acertei a fisgada em um grande tambacu. A linha se enroscou no corpo dele durante a briga, e ele acabou brigando muito mais do que o normal por isso. Porém, trabalhando com a fricção regulada, consegui retirar o exemplar, como podem ver no vídeo abaixo!


Um enorme tambacu pego em pleno inverno, troféu merecido que foi o meu recorde pessoal até essa pescaria. Mais um sonho realizado após meu retorno às pescarias! 

Apesar de os dias não serem produtivos devido ao frio, o saldo de exemplares fisgados foi muito bom! Espero que tenham gostado. 


Por Diego Cintra

sábado, 14 de junho de 2014

Ubatuba - Belas Paisagens, Pescaria e muitas "Preulas"

Olá, amigos e leitores!
A aventura da vez aconteceu em Ubatuba, litoral de São Paulo, no início de janeiro de 2014. Numa viagem de férias com a família, eu (Pedro) e meu pai (Hilton) não poderíamos deixar de tentar alguns peixes...
Nosso local de hospedagem foi a praia de Maranduba, onde se encontra a desembocadura do rio de mesmo nome, famoso por abrigar bons peixes. E foi exatamente nele que pescamos todos os dias durante a viagem, e apesar de não termos noção nenhuma de pesca de praia, fisgamos surpresas...
Já adianto que o título do relato é em homenagem ao grupo do Facebook Pescadores de Preulas, que reúne mestres da pesca que sempre fazem pescarias inusitadas, para não dizer bizarras, capturando animais - não apenas peixes - inesperados, as tais "preulas"... E foi o que ocorreu conosco. Desde já, obrigado pelas dicas, preulas! hahahaha
A busca pelos peixes foi difícil, fizemos três tentativas em dias diferentes, no rio e na sua desembocadura com o mar, usando iscas artificiais como camarões de silicone e jigs e isca natural de camarão. Em diversos momentos não tivemos ação, mas as paisagens e registros feitos fizeram os momentos valerem a pena - é um local de beleza ímpar.


Na barra do Rio Maranduba, a vida é plena. Lugar de especial beleza, com uma biodiversidade incrível, permitindo-nos belas fotografias e cenas registradas nas memórias. As tartarugas, por exemplo, marcaram presença durante a nossa jornada. 

Inclusive fomos surpreendidos por uma delas em nossa linha! No segundo dia de tentativas, acompanhados pela minha prima Ana Flávia, a tartaruguinha acabou enroscando o casco na linha enquanto eu pindocava um jig metálico! 


Retiramos a linda da água rapidamente, desenroscamos a linha e a soltamos de volta para o mar - mas claro que com direito a registro fotográfico desse momento raro! Afinal, era a primeira de muitas preulas...


Enfim, no terceiro dia de tentativas, obtivemos mais preulas e resultados na ponta da linha! Dessa vez, recebidos por um lindo amanhecer, sentíamos que teríamos um pouco mais de sorte! Será? hahahaha


Decidimos insistir na isca natural, infalível! Não demorou muito para que de fato nosso primeiro peixe atacasse a isca. Bagrão prateado piraíba dos mares saiu para as fotos com o meu pai. Quem pesca esse peixe - alguém pesca esse peixe? - sabe o quanto ele é bem-vindo! Devidamente solto para crescer muito...  


Em seguida foi a minha vez! Vara envergada, muita força, seria um troféu? Talvez... Caranguejo só é peixe na vazante da maré... Mais preula! 


Hora de ir embora, mas eu ainda precisava do meu peixe. E foi no jig que ele saiu! É gol, mais uma piraíba marinha enorme que fez o equipamento ultraleve trabalhar! Bagre pelo rabo na artificial briga muito. E é ponto dobrado... hahahaha 


Por fim, tinha valido a pena. Nem sempre as pescarias são feitas de muitos e grandes peixes, por vezes risadas e lembranças são os melhores dos troféus. Mais um ensinamento que a imensidão do mar nos proporcionou. 

Por Pedro Daher