Illustration credit: Vecteezy

domingo, 18 de dezembro de 2011

Pesqueiro Primavera - Muitas fisgadas e a esperada Pirarara

Olá, amigos e leitores! 
Após dois meses da nossa primeira visita, retornamos ao Pesqueiro Primavera, no distrito industrial de São Joaquim da Barra- SP, em busca dos grandes peixes do lago esportivo. 
 Sua estrutura conta com três lagos, dois para a pesca por quilo e um para a pesca esportiva. O tanque 1 é o destinado à pesca esportiva e conta com pirararas, tambacus, pincacharas, piauçus, carpas entre outros. 

Os tanques 2 e 3 são destinados à pesca por quilo. O primeiro conta com redondos diversos, piauçus e catfishes e o segundo com grandes tilápias. 


Dessa vez, fomos eu(Pedro), meu pai (Hilton), meu avô (Raimundo) e meu tio (Paulo). 
Saímos de Passos - MG bem cedo e às 8h30min já estávamos no pesqueiros, sendo recebidos pelo proprietário William. Como estava chovendo, botamos as capas de chuva e fomos pescar. 
No primeiro arremesso, meu pai já teve ação, abrindo o dia com uma patinga fisgada com salsicha de fundo. 

Na sequência, fisguei um catfish com boia torpedo e salsicha próximo à margem. Tudo isso em menos de cinco minutos de pescaria.

Meu pai quis arriscar uns arremessos com equipamento UltraLight, e acabou fisgando um tambacu pela cauda, que deu muito trabalho para sair para as fotos.

O Paulo insistiu numa pescaria mais leve com minhoca e foi recompensado com um belo piauçu. 

O William decidiu pescar conosco e preparou os equipamentos pesados para fisgar as pirararas, mas a primeira fisgada foi de um catfish com peixinho vivo na margem.

Assim que o tempo abriu um pouco, os pequenos redondos iniciaram seu frenesi e a sequência de capturas com salsicha e jenipapo foi impressionante.


Na hora do almoço, deixei uma vara armada com tilapinha viva na margem e enquanto almoçávamos o alarme disparou. Saí correndo e confirmei a fisgada na boca de uma linda pinchachara. 


Depois do almoço, tivemos uma paradeira de ações. Então, desci para o tanque 3 e com um esquema improvisado de EVA e miçanga fisguei enormes tilápias em pouquíssimo tempo. 

Somente as 14h que os redondos voltaram a comer lentamente, sendo fisgados com massas azedas. 

Voltei ao lago desanimado e pedi algumas dicas ao William, para fisgar algum peixe maior. Ele me disse que uma pirarara havia estourado sua linha mais cedo e disse para que eu insistisse no peixinho vivo. Então, ele precisou sair e deixou os equipamentos dele comigo. 
Uma das carretilhas estava com uma tilapinha ainda viva, então soltei a linha, deixando-a na margem e na superfície, e saí dali. 
Assim que voltei, encontrei a linha esticada rumo ao aerador - eu tinha esquecido de travar a carretilha. Travei a fricção e fisguei, mas o peixe já estava enroscado. 
Coloquei o equipamento dentro da água e passei por trás do enrosco e percebi que o peixe já estava longe. Acredito que, como não sentiu resistência ao ser fisgado, o exemplar não se embrenhou na estrutura do aerador e só seguiu margeando o lago. Portanto, foi fácil segui-lo e recuperar linha. Como o equipamento era pesado, pude forçar um pouco mais até ver pela primeira vez o rabo vermelho na superfície. Aí as pernas já bambearam diante da realização de um sonho de infância e do medo de perdê-lo, mas o William chegou no exato momento de colocar o peixe dentro do passaguá. A primeira pirarara da nossa turma foi motivo de muita comemoração, até meu pai saiu na foto com o peixe.



Não preciso nem dizer que a partir daí a pescaria já havia valido a pena. Mas a tarde ainda nos premiaria com muitas capturas. A primeira foi de uma pincachara fisgada com isca artificial de meia-água - lembrando que as garateias foram trocadas por anzóis. 



Em seguida, as capturas foram de várias patingas e caranhas, todas com salsicha no fundo. São peixes de pequeno porte mas que brigam muito. 



As últimas fisgadas foram um bagre capturado pelo meu avô e um majestoso dourado fisgado pelo meu pai, ambos com salsicha na margem. 


Com o fim da tarde, tivemos várias ações de grandes tambacus, que brigavam mostrando seus "lombos" na superfície, mas não retiramos nenhum, pois ora escapavam ora as linhas e anzóis não suportavam. Usamos equipamentos indevidos para a pescaria dos "baguás" pela falta de experiência, mas fica de aprendizado para uma próxima vez. 
Essa foi nossa pescaria, espero que tenham gostado.
Abraços!
Por Pedro Daher

2 comentários:

  1. belos peixes, a taberna do peixe manda um abraço!!!!

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    1. Valeu Paulo! Logo vou colocar aqui a nossa pescaria na Taberna.
      Abração

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