Illustration credit: Vecteezy

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Pesqueiro Rodriacqua - Duas pescarias com os Troféus desta nova opção de pesca em Minas

Olá, amigos e leitores! Nossa equipe aproveitou duas oportunidades para conhecer o Pesqueiro Rodriacqua (ou Pesqueiro do Cidão) em Monte Santo de Minas - MG, um local que vem despontando como nova opção para a pesca esportiva.
Sem dúvidas é um local com um grande potencial. Possui cinco lagos para a pesca, sendo os quatro menores destinados ao pesque-e-pague, com tilápias e matrinxãs, e o maior à pesca esportiva, com dourados, matrinxãs, carpas, redondos e jundiás.


Seu restaurante também é famoso na região, servindo comida self-service todos os dias num ambiente familiar e com uma bela vista para os lagos. 

Uma surpresa na Pesca com Mosca

A primeira visita que fizemos ao pesqueiro foi na volta de uma viagem em família que fizemos para São Paulo. Decidimos almoçar no local e eu (Pedro), logicamente, fui pescar. Havia acabado de ganhar um equipamento de flyfishing e desejava estreá-lo. 
Assim que cheguei, comprei um pouco de ração e comecei a cevar, enquanto arremessava um anzol com EVA e miçanga caramelho com o equipamento de fly. Algumas tilápias e muitas matrinxãs explodiram na ceva, mas eram manhosas e refugavam a miçanga. 
Então, meu pai foi dar uma volta no lago para tirar algumas fotos e me chamou, pois havia três carpas cabeçudas em torno da caída de água no lago. Elas se alimentam filtrando o zooplâncton existente na água, e ali pareciam estar se alimentando. 

Então, amassei um pouco de ração, fazendo uma espécie de "pó", e arremessei perto de onde elas estavam. Assim, as carpas rapidamente subiram e começaram a sugar a ração.
Comecei a arremessar a miçanga literalmente "na cara" delas, mas elas sempre refugavam. Até que, após muita insistência, uma delas sugou a isca por acidente e eu fisguei, tendo como resposta uma longa corrida.

Como a carpa cabeçuda possui uma boca sensível, não pude forçar muito, e a briga se estendeu por quase quarenta minutos, até que o peixe desse os primeiros sinais de cansaço. 

Mais um pouco de insistência se fez necessária para que o troféu entrasse no passaguá, para a nossa comemoração. Era o meu primeiro exemplar da espécie, e fisgado de uma maneira um tanto quanto incomum. 


Até os funcionários do local quiseram ver o feito, afinal a espécie nunca havia sido fisgada no pesqueiro até então. Até meu pai quis posar com o peixe. 

Fisgar uma carpa cabeçuda no fly, ainda mais num equipamento #5/6 - relativamente leve - foi um grande feito para mim, pois sou iniciante na modalidade e meu primeiro peixe já foi uma espécie raramente capturada nessa modalidade. 

Como estávamos apenas de passagem, assim que soltei a carpa, encerramos a pescaria e seguimos viagem, mas logo voltaríamos. 

Ouro de Inverno

Passados alguns meses, já em julho de 2012, meu pai teve de fazer uma viagem de negócios até Monte Santo de Minas, e perguntou se eu desejava ir ao Rodriacqua acompanhado do meu avô Raimundo. Rapidamente aceitei o convite, e mesmo com frio nos preparamos para a pescaria.
Novamente, não teríamos muito tempo de pesca, mas estava determinado em fisgar um dos grandes dourados que fazem a fama do pesqueiro.
Meu avô quis pescar tilápias, usando massas de fundo, porém sem sucesso. Eu insisti na pesca com tilapinhas e salsicha na boia torpedo em busca dos dourados, mas também não tive ações.
Até que meu pai chegou para irmos embora, e então falei para ele ir guardando as tralhas que eu ia caçar uma traíra com isca artificial. Escolhi uma meia-água transparente da Marine Sports, a Inna 70, trocando suas garateias por anzóis Chinu 2.
Num arremesso na lateral esquerda do lago, tomei uma pancada seca seguida de uma forte tomada de linha. De cara, sabia que não era uma traíra, fato que se comprovou com o lindo salto do dourado.
Aí as pernas bambearam e comecei a trabalhar o peixe com a fricção mais aberta, para não perdê-lo, já que estava sem cabo de aço. 

Devagar, o peixe foi cansando e prancheando, revelando sua beleza ímpar nas águas transparentes do pesqueiro. Uma captura um tanto quanto rara para o frio da época na região. 

Quando entrou no passaguá, pude comemorar tranquilo o meu novo recorde pessoal de dourado, o rei do rio.


Novamente, o Pesqueiro Rodriacqua havia me presenteado com um troféu em pouco tempo de pesca. Literalmente um prêmio que vale ouro na pesca esportiva. 

Fomos embora satisfeitos, mais uma vez. Restou apenas a vontade de visitar o local para uma pescaria de verdade, dedicando em busca das outras espécies do lago, mas isso já estamos organizando.
Abraços! 

Por Pedro Daher

2 comentários:

  1. Parabéns Pedro, esse pesqueiro vem fazendo sucesso mesmo, bom ver que meus amigos estão frequentando o local que estamos divulgando.
    Bjs

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  2. Obrigaqdo Aline, vamos marcar uma pescaria juntos, heim?
    Grande abraço

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